Wellington Antônio Aguiar
Duas vezes sem ser
Uma noite sem cor
Dois sonhos sem pudor
Uma asa de pena
Tem pena da asa
Que nem sabe voar
Pousa em ternura
Galhos de amargura
Afoga-se em suor
Valente, cisma com o dia
Espera a noite para gritar
Na ânsia, de novo o rancor
Esconde a espera no ar
Cale-se! É hora da dor
Sopra, cuida do peito
Alisa saudade, esse pelo
Mira um só olho no amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário